São tempos de
delírios
Lamentar a dor das noites de vigília
Temer o
dia que ainda não
nasceu
De modo a suprimir (e sustentar ) a esperança
- Eis a
infortúnia fantasia!
Os cães caminham livres pelas ruas
e já não há rio que abrace a margem
contemplativa do humano.
Subitamente, surge o
anjo noturno
que carrega pelos braços
um homem em
prantos
e vagarosos,
precipitam-se
sobre toda a terra.