Feliz Primavera!

Numa outra noite, ela fora avisada sobre o fenômeno – a certa cegueira – que ocorre quando não conhecemos o lugar onde estamos. É sabido que fizemos coisas desnecessárias pela ânsia de vi(ver). Mesmo assim, nadou e furou os cardumes de peixes brancos-arredondados, que tinham o tamanho do seu antebraço (a justa medida do alcance). Está mapeando sua cidade onírica, desenhando. Fica feliz ao ver (!) (de dentro) algumas coisas que lá de fora não vê. Encontra um homem – sua contra parte do amor (antigo. longe.)

Pela boca: ela ensina a língua. Ele sorri. Feliz primavera!