Nas mãos de uma menina indígena havia um celular antigo, com apenas um número. Haveria de ser seu destino. O número. Aguardávamos, eu e ela pela condução que nos levaria até. Eu não era necessária. Mas queria. De alguma forma – queria.
Lá vai a menina, sozinha
Me escapou a menina
Sabida menina, vai sozinha ao seu destino
Aqui fico eu, espiando. Respirando culpa. Falta. Me falta a menina. Que falta a menina faz.
Os pés da menina ganharam o mundo. Os meus – o chão.